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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Caminhoneiros param na segunda-feira para pressionar governo

Trabalhadores prometem cruzar os braços até quinta; eles querem subsídio ao óleo diesel e isenção de pedágio em todas rodovias do País

BRASÍLIA - Os caminhoneiros vão aderir à onda de protestos para pressionar o governo e o Congresso Nacional em busca de soluções para os problemas que afetam a categoria. A convocação partiu do Movimento União Brasil Caminhoneiro, que disse contar com "concordância unânime" do setor (caminhoneiros, cooperativas, transportadoras e outras empresas de serviços) de apoio imediato às manifestações populares.

A paralisação começa às 6 horas da manhã de segunda-feira (1º) e termina às 6 horas de quinta-feira (4). O movimento recomenda a todos caminhoneiros que não programem viagens para o período de paralisação, a fim de reduzir o número de veículos de carga nas rodovias e eliminar qualquer possibilidade de transtornos aos demais usuários.

Entre as propostas do Movimento União Brasil Caminhoneiro estão subsídio ao preço do óleo diesel e isenção do pagamento de pedágio pela categoria em todas rodovias do País, "para baratear preços dos alimentos e produtos". Eles pedem a criação de uma Secretaria do Transporte Rodoviário de Cargas, vinculada diretamente à Presidência da República, nos mesmos moldes das atuais Secretarias dos Trabalhadores e das Micro e Pequenas Empresas.

A categoria também pedirá nas ruas a votação e sanção imediata do projeto em tramitação no Congresso Nacional que aprimora a Lei do Motorista. O movimento também cobra soluções para questões como o cartão frete, exigência do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT) e concorrência desleal exercida por transportadores ilegais.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Pressionados por protestos, deputados arquivam PEC 37 por ampla maioria

Deputados mostram cartazes contrários à PEC 37 em sessão de votação nesta terça-feira (25), em Brasília
Deputados mostram cartazes contrários à PEC 37 em sessão de votação
nesta terça-feira (25), em Brasília

Os deputados federais derrubaram na noite desta terça-feira (25), em decisão quase unânime, o Projeto de Emenda Constitucional número 37/2011, conhecido como PEC 37, de autoria do deputado federal e delegado Lourival Mendes (PT do B-MA). A matéria era uma das propostas polêmicas em tramitação no Congresso Nacional que estavam na mira de protestos na onda de manifestações pelo Brasil.
Ao todo, foram 430 votos pela derrubada da PEC, contra nove favoráveis à proposta e duas abstenções.

Batizada por seus adversários como "PEC da Impunidade", a medida retiraria o poder de investigação dos MPEs (Ministérios Públicos estaduais) e do MPU (Ministério Público da União). Bancadas inteiras de partidos como PT, PPS, PTB, PSDB e PSDB votaram pela rejeição da PEC.
A votação foi acompanhada por promotores de Justiça presentes às galerias da Câmara com gritos de "rejeita!" dirigidos aos parlamentares.

Durante os debates relativos à votação da PEC, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), destacou que a proposta foi pautada em plenário por acordo fechado entre todos os líderes partidários. "A PEC está sendo votada por decisão unânime de todos os líderes, foi decidido por todos os líderes, que poderiam ter optado por adiar, mas decidiram votar esta noite e assim está acontecendo", declarou.

A manifestação foi uma resposta ao líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), que havia dito anteriormente que "a maioria dos deputados era a favor da PEC, tanto que ela foi aprovada [em sua admissibilidade] pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania" e que havia sido o "clamor das ruas" que fez com que o tema fosse pautado pelo Plenário. Ele anunciou que os três deputados do partido votarão contra a PEC.

O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), argumentou na mesma linha do presidente e disse que todos os líderes partidários foram "sensíveis à argumentação" e puderam "ponderar com suas bancadas, mostrar a necessidade da rejeição da PEC, sem ter que crucificar quem quer que seja, sem ter que denegrir a trajetória de nenhum parlamentar".

O que é a PEC 37

Como projeto de emenda constitucional, seu objetivo era alterar a Constituição. Caso isso aconteça, com a inclusão de um parágrafo ao artigo 144 da Carta, a PEC 37, em nível nacional, impediria investigações por parte do MPU e de todas as suas divisões administrativas, como o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Militar (MPM).

Entre as investigações que sairiam da alçada dos MPs estão as que se referem a desvio de verbas, crime organizado, abusos cometidos por agentes dos Estados e violações de direitos humanos.

De acordo com o trecho que se pretende incluir na Constitui, "a apuração das infrações penais de que tratam os parágrafos 1º e 4º deste artigo (144), incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente".

Em resumo, se a PEC 37 for aprovada, somente as polícias poderão fazer investigação criminal. Como todas as propostas de emenda à Constituição, para entrar em vigor, a PEC 37 precisa ser aprovada em dois turnos, tanto na Câmara quanto no Senado. Nas duas casas é exigida a aprovação por no mínimo 3/5 do total de membros - 308 votos na Câmara e 49 no Senado.

Cenário atual

A legislação brasileira confere à polícia a tarefa de apurar infrações penais, mas em momento nenhum afirma que essa atribuição é exclusiva da categoria policial. No caso do Ministério Público, a Constituição não lhe dá explicitamente essa prerrogativa, mas tampouco lhe proíbe. É nesse vácuo da legislação que defensores da PEC 37 tentam agora agir.

Os MPs fazem suas próprias investigações desde 2007, amparados em uma resolução do Conselho Nacional do Ministério Público. Desde então, a investigação criminal deixou de ser feita exclusivamente pela polícia, e os procuradores do MPU passaram também a se dedicar ao combate a corrupção, uma atribuição até então exclusiva da Polícia Federal.

Quem defende a PEC 37

Os deputados e criminalistas que são favoráveis à aprovação do projeto defendem que, além da investigação criminal não estar elencada na Constituição como competência do Ministério Publico, a investigação feita pelos órgãos ministeriais acabaria fazendo com que diversos processos fossem depois questionados nos tribunais superiores.

Os questionamentos se apoiam na justificativa de que os processos estariam viciados, já que a investigação estaria sendo conduzida por um órgão que é parte na ação e, por isso, teria interesse no seu desfecho.

O grupo mais expressivo dos defensores da PEC 37 é o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Além dele existem diversas entidade ligadas a delegados de polícia. São entidades locais, porém a mais expressiva e em nível nacional é a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol)

Quem é contra a PEC 37

MAPA DOS PROTESTOS




Os Ministérios Públicos ganharam o apoio de diversas organizações para lançar a campanha "Brasil contra a impunidade", acusando a proposta de beneficiar criminosos.

Utilizando dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os contrários à PEC 37 alegam que apenas 11% das ocorrências sobre crimes comuns são convertidos em investigações policiais, e, no caso dos homicídios, somente 8% são apurados.
Ao mesmo tempo, apontam que graças ao trabalho do Ministério Público Federal foram propostas 15 mil ações penais entre 2010 e 2013. Se tais casos fossem repassados à Polícia Federal, os crimes poderiam não ser julgados. Eles acabariam prescritos caso as investigações não se concluíssem a tempo.
Estão contra a aprovação a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e a Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM).
* Com reportagem de Rogério Barbosa e Agência Câmara

  • Multidão de manifestantes se reúne em protesto contra a PEC 37 no Rio de Janeiro
  • Manifestantes tentaram invadir o Palácio do Itamaraty durante protesto em Brasília
  • Manifestante depreda a sede da Prefeitura de São Paulo, na região central da cidade
  • PM espirra spray de pimenta em manifestante durante protesto no Rio
  • Em Brasília, manifestantes conseguiram invadir a área externa do Congresso Nacional
  • Milhares de manifestantes tomaram a avenida Faria Lima, em São Paulo
  • Após protesto calmo em SP, grupo tentou invadir Palácio dos Bandeirantes, sede do governo
  • Manifestantes tentaram invadir Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio
  • Carro que estava estacionado em uma rua do centro do Rio foi virado e incendiado

Mulher não deve ter os direitos do homem, defende Feliciano


Para pastor, diretos de igualdade da mulher
prejudicam a constituição da família



As pérolas do pensamento do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, continuam surpreendendo. Em entrevista ao livro "Religiões e política; uma análise da atuação dos parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e LGBTs no Brasil", ele disse que a concessão à mulher de direitos iguais ao homem prejudica a família. Por isso, ele é contra.

Em junho de 2012, conforme transcrito na página 155 do livro, ele disse que "quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos”.

No trecho acima, como se percebe, aparece a obsessão de Feliciano: a homossexualidade.

Para ele, conforme registrou o livro, o direito de igualdade das mulheres, no mercado de trabalho, é “uma maneira sutil de atingir a família”.

O pastor continuou o seu raciocínio, voltando à sua obsessão: “Quando você estimula as pessoas a liberarem os seus instintos e conviverem com pessoas do mesmo sexo, você destrói a família, cria-se uma sociedade onde só tem homossexuais, você vê que essa sociedade tende a desaparecer porque ela não gera filhos".

Hildete Pereira de Melo, pesquisadora de relações de gênero e mercado de trabalho, afirmou fica claro nas afirmações que Feliciano é misógino e homofóbico.

“Desde a invenção da pílula anticoncepcional, os casais heterossexuais podem manter vida sexual ativa sem que a gravidez ocorra”, disse. “Atribuir aos homossexuais a responsabilidade pela destruição da família é um delírio.”

O pesquisador Paulo Victor Lopes Leite, do Instituto de Estudos da Religião (Iser) e um dos responsáveis pelo livro, disse que a visão que Feliciano tem sobre o papel da mulher na sociedade é a mesma dos integrantes da Frente Parlamentar Evangélica.

Afirmou que esses parlamentares “trabalham com a ideia de pânico moral, que se manifesta sempre que qualquer atitude ou comportamento se mostra diferente do conceito de família patriarcal, com pai, mãe e filhos”.

E esse pânico moral, disse Leite, levam os parlamentares evangélicos a “rejeitarem qualquer transformação natural da sociedade, como o casamento igualitário e a necessidade de se discutir a legalização do aborto”.

fonte: paulolopes.com.br

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Veja o discurso feito pela presidente Dilma nesta noite a respeito dos protestos





Dilma ameaça renunciar se protestos continuarem

* Sugerido por Claudio Pires

Agora a porra ficou séria!

Uma fonte extraoficial das imediações do Palácio do Planalto divulgou no twitter essa tarde uma informação sigilosa, cuja a procedência ainda não foi possível aferir, a respeito de suposta ameaça de renúncia da presidente Dilma Rousseff.
“A gente trabalha tanto pra ver o país bem e ainda tem que tolerar essa esculhambação em praça pública!” teria dito a presidente.
Ainda segundo a mesma fonte, “Dilma avalia que se for permanecer no poder, vai decretar estado de sítio, pois só existe, além de tal medida, outro modo de cessar a baderna: renunciando”.
Nossa reportagem tentou falar com a presidente, mas foi informada de que a mesma se encontra com diarreia e não poderá atender o telefone durante o dia todo.


Fonte: http://joselitomuller.wordpress.com/

Romário posta vídeo de apoio aos manifestantes e fala de falcatruas dos políticos

Romário diz que o país tem que mudar e que isso só irá acontecer se o povo continuar indo às ruas para protestar

O tetra-campeão mundial e deputado federal Romário grava vídeo de apoio às manifestações de protestos em todo o país. Romário fala também sobre o desperdício de dinheiro público para a realização da Copa do Mundo no Brasil. “Nossos governantes têm que entender que os dias de falcatruas, sacanagens, roubos desonestidade e, principalmente, falta de respeito com o nossopovo... acabou isso”, avalia Romário.



A filha do Lula também ficou RICA com dinheiro público

O grande larápio ataca até em Santa Catarina

Fundada pela filha de Lula, Lurian, a ONG "Rede 13 Santa Catarina", de Blumenau, recebeu mais de R$ 20 milhões, foi aberta em abril de 2003 e fechada em seguida, em agosto de 2003.



Usada apenas como fachada para pagar as contas de Lurian e... para comprar o seu magnífico apartamento em Florianópolis, o esquema operacional era coordenado por Eurides Mescolotto, que Presidente do BESC e ex-marido de Ideli Salvatti (olha ela aí de novo).



Em Florianópolis, é comentário em todas as rodas, de que Lurian, anda cercada por um aparato de 20 pessoas e 8 automóveis, e que comprou o seu apartamento "com dinheiro do Fome Zero".




ASSISTA A ESSE VÍDEO, O LULA MOSTRANDO SUA FILHOTA NA CAMPANHA ELEITORAL DE 1989.
http://www.youtube.com/watch?v=ZaBS2umaYnc

FAÇA ISSO CIRCULAR !

Fonte: Postado por KRUEGGER CONTRA ESQUERDOPATAS

Exército decide dar proteção a Joaquim Barbosa e cria zona de conflito com Dilma Rousseff




Temperatura alta – Azedou a relação entre o Palácio do Planalto e a cúpula do Exército brasileiro. Sem que a presidente Dilma Rousseff fosse consultada, o Exército destacou os melhores e mais preparados oficiais da inteligência para dar proteção diuturna ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão do PT (Ação Penal 470).
Ao criar o esquema que dá garantia de vida a Joaquim Barbosa, que tem ojeriza a esse tipo de situação, o Exército, que se valeu de militares cedidos à Agência Brasileira de Inteligência, acabou passando por cima da Presidência da República, do Ministério da Justiça e da cúpula da Polícia Federal, que por questões óbvias não foram consultados, mas a quem, por dever de ofício, caberia a decisão.
Outros dois ministros do Supremo, Ricardo Lewandowski e José Antônio Dias Toffolli, reconhecidamente ligados ao Partido dos Trabalhadores e a alguns dos seus mais altos dirigentes, também contam com escolta, mas da Polícia Federal. O esquema criado para o ministro-relator não se limite à proteção física, mas inclui também monitoramento constante de ambientes e do sistema telefônico utilizado pelo magistrado.
A proteção ao ministro Joaquim Barbosa foi uma decisão tomada pelo alto comando do Exército e pelo general José Elito, do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Esse episódio, que tem como palco a necessária proteção a Joaquim Barbosa, deve aumentar a tensão entre Dilma e os militares, que ganhou reforço extra com a criação da Comissão da Verdade, que investigará apenas os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura, deixando de fora os protagonizados pelos terroristas que chegaram ao poder no vácuo de um discurso fácil, repetitivo e mentiroso.

Fonte:http://ucho.info


Manifestantes relatam terror e excesso da polícia em protesto no Rio

Vídeo mostra lançamento de bombas e manifestantes fugindo do confronto.
PM diz que reúne material 'para decidir sobre condutas individuais'.



O protesto desta quinta-feira (20), que começou na Candelária e seguiu pela Presidente Vargas, terminou com cenas de violência no Rio. O G1 acompanhou o momento em que a multidão começou a se dispersar por causa do confronto e registrou relatos de quem foi vítima da confusão.
Veja vídeo ao lado com os relatos
Imagens feitas pela equipe de reportagem mostram bombas sendo lançadas e muita correria. Manifestantes que passaram mal foram ajudados pelos que passavam pela via. Também foram registrados atos de vandalismo. Placas e cabines foram destruídas. Vândalos atearam fogo a lixo e a cartazes.
Durante o protesto, enquanto os manifestantes cantavam o Hino Nacional, o barulho das bombas e o efeito do gás lacrimogênio se sobressaíam. Os manifestantes tentavam voltar em direção à Candelária. Apesar do pedido feito no carro de som para que os participantes continuassem sentados na pista e não recuassem, grande parte das pessoas tentava se refugiar em ruas paralelas à Avenida Presidente Vargas.
Cenário de guerra
Todas as ruas foram tomadas pela fumaça do gás lacrimogênio e na altura da Central do Brasil dezenas de manifestantes que aguardavam liberação do transporte para voltar para casa foram encurralados. Várias bombas de efeito moral foram jogadas no local.
Alguns manifestantes, como o empresário Marcio Freire, que estava com as duas filhas no ato, criticaram a polícia. “A gente só quer dizer que tem um grito engasgado na garganta já há muito tempo. E por que eu não posso falar? Por que as minhas filhas têm que levar porrada ou bomba? Eu não vim protestar contra nada, vim a favor do país.”
Homem desmaia depois de bomba de gás lacrimogênio jogada pela polícia (Foto: Andressa Gonçalves/ G1)Homem desmaia após bomba de gás
lacrimogênio ser jogada pela polícia (Foto:
Andressa Gonçalves/ G1)
Outra mãe, que foi buscar as filhas no final da manifestação, também disse ter testemunhado ações truculentas. “Eu vim buscar minhas filhas, mas não foi possível encontrá-las. Eu não consigo nem passar para o outro lado da rua porque está bloqueado. Eu estava lá atrás, quando um grupo enorme batia palmas para os policiais passarem. Eles nos devolveram o gesto com um monte de bombas de gás lacrimogênio. O policial se justificou para mim dizendo que os soldados dele se machucaram e eu disse que minhas filhas também deviam estar machucadas por aí. Eu lamento pelos jovens. É uma vergonha”, disse.
Já outros manifestantes concordaram que atos de vandalismo e destruição deram motivo para a reação da PM. "Esses vândalos culpam a polícia por ser violenta, mas são piores que ela. Assim o brasileiro perde a razão", afirmou uma das participantes.
Lotado, o metrô da Central virou mais um ponto de protesto dos passageiros, que foram vítimas de bombas de gás lacrimogêmio jogadas dentro da estação. Após a luz dos postes ser apagada, só era possível ver as várias fogueiras feitas com cabines de ônibus no meio da rodoviária, em frente ao prédio da Central.
Alguns jovens tentavam minimizar o cenário de guerra, tirando postes que foram derrubados do meio da rua e colocando-os na calçada.
No entorno, também era possível ver a destruição de placas de trânsito, pontos de ônibus, portas de prédios e tapumes colocados para proteger as empresas.
Sobre eventuais excessos, a PM diz, em nota, "que está reunindo todo o material que for entregue oficialmente ao Comando da Corporação para fazer um estudo de caso ao longo dos dias em que acontecerão as manifestações para decidir sobre condutas individuais".
A Secretaria de Segurança Pública também marcou uma entrevista coletiva com o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a chefe de Polícia Civil, delegada Marta Rocha, e o comandante geral da PM, coronel Erir Ribeiro, para falar sobre o protesto desta quinta.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Bruna Marquezine e irmã de Neymar assistem a jogo juntas e fazem careta no meio da torcida


Bruna Marquezine assiste ao jogo ao lado da irmã de Neymar
Bruna Marquezine assiste ao jogo ao lado da irmã de Neymar Foto: Instagram

Para quem tinha alguma dúvida de que Bruna Marquezine estava assistindo ao Brasil e México em Fortaleza, nessa quarta-feira, está aí o registro. A atriz posou ao lado da cunhada, Rafaella Santos, torcendo para a seleção brasileira.
No clique, as duas aparecem vestindo a camisa do Brasil e fazendo careta ao lado de outra amiga, que postou a imagem no Instagram. Na foto, Rafaella, irmã do craque, coloca a língua para fora e brinca com uma garrafa de água. A presença de Bruna deu sorte para a seleção, que saiu vitoriosa por 2 a 0, com um gol do seu amado, Neymar.
O novo jogador do Barcelona teve uma atuação de gala. Foi dos seus pés que nasceu a jogada do segundo gol. Neymar driblou a zaga mexicana e cruzou para área. O atacante Jô, por mais uma vez, deixou a sua marca.
No fim, o namorado de Bruna Marquezine foi eleito o craque do jogo, assim como já havia ocorrido na estreia, contra o Japão.

Alunos participam do lançamento do projeto Jovem Martim Pescador durante a Semana do Meio Ambiente

Atividade encerrou as comemorações e teve como objetivo lançar o projeto que visa planejar, elaborar e executar políticas voltadas para a educação ambiental, focalizando na ictiofauna (peixes)


Fotos: ASCOM Prefeitura de Arcos

ASCOM Prefeitura Municipal
A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável realizou no último sábado (08), o encerramento das atividades da Semana no Meio Ambiente. O evento foi realizado no Sítio Águas do Paraíso e contou com a participação do grupo de escoteiros e dos alunos do colégio Dom Belchior. A atividade marcou o lançamento oficial do Projeto Jovem Martim Pescador que será desenvolvido pela Prefeitura de Arcos e tem como principal objetivo planejar, elaborar e executar políticas voltadas para a educação ambiental de âmbito local, focalizando na ictiofauna (peixes) e os recursos hídricos.

As atividades começaram com o hasteamento da bandeira brasileira realizado pelo Grupo de Escoteiros de Arcos, logo após, o secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, Willian Alves, falou aos presentes sobre a importância do projeto e sobre a prática do pesque e solte.

“O Jovem Martim Pescador busca mobilizar, conscientizar e capacitar crianças e jovens sobre a importância do meio ambiente para sua sadia qualidade de vida, importância do peixe na alimentação humana, a pesca predatória e escassez da ictiofauna, sobre a poluição dos recursos hídricos e sobre a preservação da flora e fauna”, explicou.

A nutricionista escolar Kênia Jacinta Couto também participou das atividades e falou sobre a importância do peixe na alimentação humana.
“ É aconselhável que se coma uma vez por semana o peixe, ele contém ômega 3 que trás muitos benefícios a saúde, ajudando a combater problemas cardíacos e abaixando o colesterol. Estudos mostra que o brasileiro como durante o ano 7 kilos de peixe e o recomendável é 12 kilos ao ano”, explicou.

Em seguida os alunos aprenderam e participaram da prática do pesque e solte, pescando os peixes no lago e posteriormente devolvendo para o mesmo.

A Semana do Meio Ambiente foi comemorada durante os dias 2 e 8 de junho e teve na programação várias atividades relacionadas ao tema, como oficinas, palestras e visitas a lugares como ETE, Copasa, IEF, aterro sanitário entre outras.

O principal objetivo desta semana foi realizar a conscientização e sensibilizar a população acerca dos problemas originados pelo acúmulo de lixo no município, bem como minimizar os efeitos negativos produzidos pela disposição incorreta desses rejeitos na natureza.

Jovem Martim Pescador

O projeto Jovem Martim Pescador visa planejar, elaborar e executar políticas voltadas para a educação ambiental de âmbito local, focalizando na ictiofauna (peixes) e os recursos hídricos. O projeto foi assim nomeado devido ao martim pescador ser a ave representante mais comum do Brasil e ter hábitos alimentares de peixes. O martim pescador é uma ave de pequeno porte que fica a beira d’água observando sua presa antes de mergulhar e também é considerada uma ave ribeirinha.

O Jovem Martim Pescador busca mobilizar, conscientizar e capacitar crianças e jovens sobre a importância do meio ambiente para sua sadia qualidade de vida, importância do peixe na alimentação humana, a pesca predatória e escassez da ictiofauna, sobre a poluição dos recursos hídricos e sobre a preservação da flora e fauna.

Fonte: PortalArcos

terça-feira, 18 de junho de 2013

Estudantes de curso técnico encontram novas utilidades para lixo eletrônico

Monitores, CPU’s, mouses, teclados, dicos, CD’s, lâmpadas, disquetes e outros materiais foram transformados em utilitários e artigos para decoração

Lixeira confeccionada com carcaças de monitores de computador

Alunos dos cursos de Processos Gerencias e Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) criaram produtos feitos a partir de utilitários eletrônicos descartados. O material foi exposto no último dia 17, para alunos dos demais cursos, familiares e amigos dos estudantes.

A reutilização do lixo eletrônico foi o tema escolhido para o encerramento do módulo de estudos sobre logística reversa. De acordo com a proposta, os alunos criaram uma empresa fictícia e desenvolveram todas as etapas do processo administrativo. Os produtos expostos e supostamente colocados à venda foram criados por estudantes dos cursos de Processos Gerenciais e Administração, em parceria com alunos dos cursos de Soldagem Industrial, e o professor Wellington do curso de Eletrônica. Aproximadamente 60 estudantes se envolveram na atividade.

Monitores, CPU’s, mouses, teclados, dicos, CD’s, lâmpadas, disquetes e outros materiais, foram transformados em porta-retratos, robôs, fruteiras, lixeira separadora de recicláveis, e outros artigos de decoração. 

Segundo a instrutora de formação na área de gestão do SENAI Arcos/MG, Nayara Teixeira dos Santos, a atividade teve como objetivo estimular a criatividade dos alunos, além de conscientizá-los sobre a importância do reaproveitamento do que era considerado lixo.

A aluna Renata Rodrigues Ribeiro, 19 anos, trabalhou duro no projeto e está satisfeita com o resultado. Ela criou uma bandeja e um colar com pedaços de CPU e diz que os artigos já têm destino certo. “Esse trabalho foi muito importante porque vimos a quantidade de lixo eletrônico que produzimos. A minha mãe adorou a bandeja e vai ficar para ela, o colar eu gostei, vai ficar pra mim”, contou a estudante.








Em discurso sobre protestos, Dilma elogia manifestantes, PM e próprio governo

Em discurso em cerimônia no Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira (18), a presidente Dilma Rousseff disse que o Brasil "acordou mais forte" depois dos protestos que ocorreram em dezenas de cidades na segunda-feira. Ela elogiou os manifestantes, a polícia, por não ter cometido excessos, e fez um autoelogio ao seu governo.

"Essas vozes, que ultrapassam os mecanismos tradicionais, os partidos políticos e a própria mídia, precisam ser ouvidas", afirmou em discurso durante lançamento do novo marco da mineração no Brasil.

"A minha geração sabe quanto isso nos custou. Eu vi ontem um cartaz muito interessante que dizia: 'Desculpe o transtorno, estamos mudando o país'. Quero dizer que meu governo está ouvindo essas vozes por mudanças", afirmou.

A presidente louvou o caráter pacífico das manifestações, inclusive de parte da polícia, mas observou que os "atos isolados de violência contra pessoas e patrimônio" deveriam ser punidos. "Toda violência é destrutiva."A mandatária disse ainda que "a grandeza das manifestações de ontem comprovam a energia da nossa democracia".

Segundo ela, porém, a violência "não ofuscou o espírito pacífico das pessoas que foram às ruas pacificamente pedir pelos seus direitos".
Dilma elencou ainda os diversos motivos que levaram milhares de pessoas às ruas de várias cidades do Brasil ontem.

"A mensagem direta das ruas é por mais cidadania, por mais escolas, melhores hospitais, direito de participação. Essa mensagem das ruas mostra a exigência de melhorias no transporte a preço justo, e o direito de influir nas decisões de todos os governos. Essa mensagem das ruas é de repúdio à corrupção e ao uso indevido de dinheiro público e comprova o valor intrínseco da democracia, da participação dos cidadãos por seus direitos."

Ontem, em breve nota oficial, a presidente Dilma Rousseff defendeu as manifestações, desde que pacíficas. "As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem", afirmou a presidente em texto divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.


PM espirra spray de pimenta em manifestante durante protesto no Rio


Em Brasília, manifestantes conseguiram invadir a área externa do Congresso Nacional


Milhares de manifestantes tomam a avenida Faria Lima, em SP


Jovem é detida pela Brigada Militar durante protesto realizado em Porto Alegre


Cláudia Romualdo, comandante do policiamento de Belo Horizonte,
posa com manifestantes



Manifestações levam 250 mil às ruas pelo país.

Manifestantes em São Paulo, Brasil, na segunda-feira. Muitos brasileiros estão irados sobre questões como o alto custo de vida do país.

Manifestantes em São Paulo, Brasil, na segunda-feira.  Muitos brasileiros estão irados sobre questões como o alto custo de vida do país.
Mauricio Lima para The New York Times


O que começou com pequenos protestos contra o aumento da tarifa de ônibus, evoluiu para uma acusação mais ampla do custo elevado do país de viver e luxuosos novos projetos de estádios.

SÃO PAULO, Brasil - Manifestantes apareceram aos milhares nas maiores cidades do Brasil na segunda-feira à noite em uma exibição notável de força para uma agitação que começou com pequenos protestos contra o aumento dos ônibus de tarifa, em seguida, evoluiu para um movimento mais amplo por parte de grupos e indivíduos irado sobre uma série de questões, incluindo o alto custo do país de viver e luxuosos novos projetos de estádios.
Os crescentes protestos classificar entre os maiores e mais ressonante desde a ditadura militar do país terminou em 1985, com os manifestantes a numeração para as dezenas de milhares de pessoas aqui reunidas em São Paulo, a maior cidade do Brasil, e outras grandes protestos que se desdobram em cidades como Rio de Janeiro, Salvador , Curitiba, Belém e Brasília, a capital, onde os manifestantes fizeram o seu caminho para o telhado do Congresso.

Compartilhando um paralelo com os protestos antigovernamentais na Turquia, as manifestações no Brasil se intensificou após a dura repressão policial na semana passada stunned muitos cidadãos. Em imagens compartilhadas amplamente na mídia social, a polícia aqui foram vistos beating manifestantes desarmados com cassetetes e dispersar multidões, disparando balas de borracha e gás lacrimogêneo no meio deles.

"A violência veio do governo", disse Mariana Toledo, 27, um estudante de graduação na Universidade de São Paulo, que estava entre os manifestantes na segunda-feira. "Tais atos violentos por parte da polícia instilar o medo e, ao mesmo tempo, a necessidade de manter a protestar."

Enquanto a manifestação em São Paulo não foi marcada pela repressão generalizada que marcou um protesto aqui na semana passada, a polícia anti-motim em Belo Horizonte dispersa manifestantes com spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Em Porto Alegre, no sul do Brasil, os policiais também usaram gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

No Rio de Janeiro, onde uma estimativa independente que o número de manifestantes em torno de 100.000, imagens televisivas mostraram manifestantes mascarados que tentam invadir edifícios públicos, incluindo o legislativo estadual, uma parte do que foi incendiada. Em Brasília, a polícia parecia ser pego de surpresa por manifestantes que dançaram e cantaram no telhado do Congresso, um edifício modernista projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Esses amplos protestos são relativamente incomuns no Brasil, com alguns analistas políticos brasileiros descrevendo o que parecia ser uma cultura política mais aceitação de elevados níveis de desigualdade de longa data e os serviços públicos precárias do que os cidadãos de alguns países vizinhos na América do Sul.

"A notícia perigoso anunciado nas ruas, a novidade que o Estado tentou esmagar sob os cascos dos cavalos da polícia de São Paulo, é que finalmente estamos vivos", a escritora Eliane Brum disse em um ensaio sobre os protestos.

Brasil agora parece estar girando em direção a uma nova fase de interação entre manifestantes e líderes políticos com a sua onda de protestos, que cristaliza este ano em Porto Alegre. Lá, um grupo chamado Movimento Fare Livre, que defende menores tarifas de transportes públicos, manifestações organizadas contra a subida das tarifas de ônibus.

Protestos semelhantes surgiram em maio, em Natal, uma cidade no nordeste do Brasil, e este mês, em São Paulo, depois que as autoridades levantaram as tarifas de ônibus pelo equivalente a cerca de 9 centavos a 3,20 reais, cerca de 1,47 dólares, levando a uma onda de manifestações que têm crescido em intensidade.

Enquanto a alta veio em um momento de crescente preocupação com a inflação, que continua alta mesmo com o crescimento econômico diminuiu consideravelmente, a raiva sobre o aumento também reflete a indignação mais amplo sobre sistemas de transporte público em São Paulo e em outras grandes cidades, que são atormentados por ineficiência, a superlotação e crime.

"Os protestos de hoje são o resultado de anos e anos de acordo com transporte caótico e caro", disse Érica de Oliveira, 22 anos, estudante que estava entre os manifestantes.

Um grande número de manifestantes em São Paulo na segunda-feira eram estudantes universitários, mas os profissionais de meia-idade e os pais com crianças em carrinhos também estavam presentes. A cena parecia ao mesmo tempo furioso e festivo. Alguns manifestantes haviam coberto bandeiras brasileiras sobre seus ombros, um segurava um cartaz que dizia: "O Brasil Colônia, até quando?"

Enquanto o protesto em Brasília incluiu fortes críticas de líderes do Congresso, muitos cartazes aqui em São Paulo não ira direto no Congresso, no governo federal, em Brasília ou mesmo em autoridades locais em nível estadual ou municipal. Ainda assim, os manifestantes em várias cidades focada em símbolos de poder do governo. Aqui em São Paulo, eles marcharam para o palácio do governador, no Rio, para o legislador estadual, e em Brasília, para o Congresso.

Fabio Malini, um estudioso que analisa padrões de dados em mídias sociais na Universidade Federal do Espírito Santo, disse que ficou impressionado com a recusa do movimento a ser definida por um único objetivo e por sua ampla utilização das mídias sociais, o que lhe permitiu evoluir rapidamente em resposta a várias fontes de tensão social e política no Brasil.

Uma questão surgindo à tona envolve raiva sobre projetos estádio em várias cidades antes da Copa do Mundo de 2014, que o Brasil está se preparando para sediar. Alguns projetos foram impedidos pelo excesso de custos e atrasos, as estruturas inacabadas de pé, como testemunho de uma injeção de recursos em arenas esportivas num momento em que as escolas e sistemas de transporte público precisam de atualizações.

"Os maiores protestos estão acontecendo em cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo", disse Malini. "Os brasileiros são a mistura de futebol e política de uma forma que é novo, e as vozes minoritárias estão a fazer-se ouvir."

Paula Ramon contribuiu com a reportagem de São Paulo, e Taylor Barnes, do Rio de Janeiro.
Este artigo foi revisado para refletir a seguinte correção:

Correção: 18 de junho de 2013

A legenda da imagem com uma versão anterior deste artigo incorreto o nome dado de Adolf Hitler.

Uma versão deste artigo apareceu na imprensa em 18 de junho de 2013, na página A 5 da edição de Nova York com a manchete: Milhares Reunir para protestos nas maiores cidades do Brasil.


Protestos Expandir no Brasil, alimentada por vídeo de brutalidade policial
Por ROBERT MACKEY



Vídeo de um repórter brasileiro, Pedro Ribeiro Nogueira, ser espancado por oito policiais durante um protesto que ele estava cobrindo em São Paulo nesta terça-feira.
Como o meu colega Simon Romero relatórios de São Paulo , mais de 200 mil brasileiros encheram as ruas de cidades de todo o país na segunda-feira, em protesto contra o alto custo de vida e os gastos extravagantes em estádios de futebol antes da Copa do Mundo do próximo ano, que se intensificaram como imagens da brutalidade policial contra manifestantes pacíficos espalhados em redes sociais.

Enquanto a dinâmica de táticas policiais de mão pesada, como o uso de spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes pacíficos, ampliando ao invés de sufocar ecos dissidência acontecimentos recentes na Turquia - para não mencionar aqueles em Nova York, Oakland, Espanha, Síria , Líbia, Bahrein, Egito e Tunísia, em 2011 - algumas das imagens da repressão policial que agitou o mais raiva nas redes sociais não foram capturados pelos manifestantes ou correspondentes estrangeiros, mas por repórteres de jornais locais e emissoras de televisão.

Um relato impressionante do que a violência usada contra os manifestantes na semana passada na maior cidade do Brasil, em um vídeo visto por mais de um milhão de vezes no YouTube, foi narrado por Giuliana Vallone , repórter do site do jornal Folha de São Paulo que foi baleado na olho à queima-roupa por um dos policiais "tropa de choque" implantadas contra os manifestantes.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Dez mil protestam em Curitiba vigiados à distância pela PM e invadem sede do governo

Rafael Moro Martins e Talita Boros
Do UOL, em Curitiba
Manifestantes protestam contra o aumento da tarifa do transporte coletivo em Curitiba (PR)
Manifestantes protestam contra a Corrupção e o aumento da tarifa do transporte
coletivo em Curitiba (PR)

Cerca de 10 mil pessoas, segundo a Polícia Militar –ou 20 mil, de acordo com a organização– se reuniram na noite desta segunda-feira (17), no centro de Curitiba, para um protesto que teve como principal alvo o recente aumento de R$ 0,20 na tarifa do transporte público da cidade. A manifestação também funcionou como demonstração de apoio a protestos semelhantes realizados em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e diversas outras cidades.
Os manifestantes se reuniram na Boca Maldita, no calçadão da rua 15 de Novembro, e dali saíram, pouco depois das 18h, em caminhada que passou pela praça Rui Barbosa, principal terminal de ônibus da cidade, e o Terminal Guadalupe, de onde partem linhas para a região metropolitana. O protesto organizado foi encerrado por volta das 21h, na praça Santos Andrade.
Parte dos manifestantes, porém, resolveu seguir até o Centro Cívico, sede dos governos municipal e estadual –o que não era desejo dos organizadores do evento, que temiam por um confronto com o Batalhão de Guarda da PM, responsável pelo policiamento no local.
Agora sem a mesma organização de antes, o protesto ganhou ares de baderna. Um grupo mais exaltado tentou invadir o Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Alguns manifestantes picharam na parede do prédio a frase "Estado fascista", sob vaias de outros, que criticaram o que chamaram de vandalismo. Outros colaram cartazes nas portas e paredes do palácio –já deserto àquela altura.
Por volta das 22h15, um grupo de cerca de 100 pessoas que permaneceu em frente a um portão de aço que dá acesso lateral do Palácio Iguaçu começou a chutá-lo. Outros manifestantes atiravam cones de sinalização de trânsito e bolos de fita crepe. Mesmo a alguma distância, ouvia-se barulho de vidros se partindo.
Em alguns minutos, o portão caiu. Atrás dele, estavam homens do Batalhão de Choque da PM, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo para dissipar a multidão. O pequeno grupo de manifestantes que permaneceu no estacionamento do Palácio Iguaçu respondeu, atirando o que tinham a mão.
A multidão só começou a se dispersar minutos depois, quando a polícia lançou mais algumas bombas de gás lacrimogêneo. Por volta das 22h50, a maioria dos manifestantes já deixava o Centro Cívico rumo ao centro da capital.
Variedade
Embora o estopim para as manifestações paulistanas e sua similar curitibana fosse o preço do transporte coletivo, cartazes empunhados pelos manifestantes mostravam que a pauta de reivindicações de quem foi à rua era bem mais ampla.
Os cartazes bradavam contra a Copa do Mundo no Brasil –um deles mandava o presidente da Fila, Joseph Blatter, "calar a boca"–, as filas do SUS (Sistema Único de Saúde) e a corrupção.
Outro manifestante mandou um recado ao ex-deputado Luiz Fernando Ribas Carli Filho (sem partido, ex-PSB), acusado pelo MPE (Ministério Público Estadual) de matar dois jovens num acidente de trânsito, em 2009. Segundo a acusação, ele dirigia em alta velocidade, embragado e com carteira de habilitação vencida. "Não esquecemos de você, Carli Filho", dizia o cartaz.
A funcionária pública Renata Arruda, 32, veio sozinha à manifestação, empunhando um cartaz contra a corrupção. "Estou muito feliz de estar aqui, o povo finalmente acordou. É um despertar coletivo", falou.
O estudante de psicologia Attila Mogor, 20, preparou um cartaz contra a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 37, que propõe retirar do Ministério Público a autonomia de investigar. "É minha principal razão para estar aqui. Não fosse o MP, escândalos como o do Mensalão não viriam à tona", explicou.
Organização
Ao longo do trajeto, chamou a atenção a organização do evento. Vários jovens, a maioria deles com camisetas ou faixas cobrindo parte do rosto, corriam para a frente da passeata para freá-la e evitar a dispersão, e para facilitar o trabalho dos fotógrafos que acompanharam o protesto.
Eles chamavam uns aos outros de "pessoal da segurança". Em dado momento, quando o grupo descia a rua André de Barros, tiveram um atrito com um grupo de punks, mais exaltado –um deles chegou a esmurrar um ônibus biarticulado na esquina com a avenida Marechal Floriano. Não houve briga, porém os ânimos foram serenados aos gritos de "sem violência".
A bióloga e estudante de pós-graduação Liz Góes, uma das organizadoras do evento e responsável pela comunicação, disse que a Frente foi formada em reunião realizada no último sábado (15), quando criou comissões para comandar a manifestação de forma mais organizada. "São cerca de 100 pessoas cuidando da segurança, comunicação e organização do protesto", afirmou.
"Nossa bandeira é a tarifa de R$ 2,60, nos dias de semana, e a volta da tarifa de R$ 1 aos domingos", disse ela. Atualmente, a passagem em Curitiba e região metropolitana custa R$ 2,85 durante a semana e R$ 1,50 aos domingos.
O grupo já marcou uma nova manifestação para a próxima quinta-feira (20), às 18h, na Praça Rui Barbosa. "Vamos manter o lema do movimento. Enquanto a tarifa não baixar, não vamos parar", prometeu Fisher.

Protestos se espalham por capitais brasileiras nesta segunda-feira


Manifestantes tomaram a Ponte Estaiada, no Brooklin, em São Paulo, em protesto nesta segunda-feira
Foto: Michel Filho / Agência O Globo
Manifestantes tomaram a Ponte Estaiada, no Brooklin, em São Paulo, em protesto
nesta segunda-feira Michel Filho / Agência O Globo

RIO - Manifestantes tomaram as ruas de diversas capitais do Brasil nesta segunda-feira. No Rio, 100 mil pessoas ocuparam pacificamente o Centro da cidade; no fim do protesto, um pequeno grupo entrou em conflito com a polícia nas imediações da Assembleia Legislativa, atirou coquetéis molotov, incendiou um carro e depredou prédios públicos, num confronto que terminou com oito feridos. Em São Paulo, ao menos 65 mil pessoas foram às ruas, de acordo com o Instituto DataFolha. Em Brasília, manifestantes invadiram a cobertura do Congresso Nacional, de onde desceram, algum tempo depois, em clima de festa. Mais tarde, voltaram a ocupá-la. Os atos levaram a presidente Dilma Rousseff, que até então se mantivera em silêncio, a se pronunciar pela primeira vez. “As manifestações pacíficas são legítimas e próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem”, disse. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva também comentaram o movimento nacional. Para FH, é um erro desqualificar os protestos. Lula criticou a violência policial. Ao todo,
Os protestos aconteceram em capitais como São Paulo, Rio, Brasília, Maceió, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Vitória, Curitiba, Belém e Belo Horizonte, e foram acompanhados de perto pela polícia. Ao todo, mais de 240 mil pessoas participaram dos atos, cuja pauta se amplia a cada dia: as manifestações desta segunda-feira combinaram protestos contra o aumento de tarifas de ônibus, os gastos excessivos na Copa de 2014, a PEC 37 (conhecida como a PEC da Impunidade), o polêmico Estatuto do Nascituro, além de pedidos de investimentos em transporte público, saúde e educação, numa clara exigência da sociedade civil por uma atualização da agenda política do país. Em São Paulo, o "Quinto Grande Ato Contra o Aumento das Passagens" ocupou a Ponte Estaiada e foi marcado pela tranquilidade e pela divisão de trajetos entre os manifestantes, que ocuparam simultaneamente diversos locais da cidade. A pedido deles, PMs chegaram a sentar no chão, num gesto de boa vontade. Um grupo, então, decidiu seguir para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado, onde gritou palavras de ordem contra o governador Geraldo Alckmin. Uma parte das pessoas tentou ainda invadir o prédio, mas não houve confronto com a polícia.
Em Brasília, ao menos 5 mil pessoas (números da PM), entre eles centenas de estudantes, principalmente secundaristas, ocupam todas as faixas do Eixo Monumental, no Centro da capital, e tomaram o canteiro central em frente ao Congresso Nacional. Alguns tentaram subir a rampa e foram impedidos pela Polícia Legislativa e a Polícia Militar. A polícia chegou a fazer uso de gás de pimenta para conter o grupo e o clima ficou tenso. Eles conseguiram entrar na cobertura do prédio e se concentraram lá por algum tempo. Em seguida, desceram a rampa sem tumultos.
NAS REDES: Acompanhe um storify as imagens e posts compartilhados por manifestantes
No Rio, milhares caminharam da Candelária, com flores nas mãos, pela Avenida Rio Branco em direção à Cinelândia. Domingo, na Quinta da Boa Vista, o Batalhão de Choque foi para cima dos manifestantes que tentavam se aproximar do Maracanã; eles terminaram se refugiando na Quinta da Boa Vista, onde foram alvo de bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, ao lado de pais e filhos que nada tinham a ver com a manifestação. No início do protesto, houve um princípio de tumulto entre representantes de partidos políticos, que começaram a vaiar uns aos outros, mas foram rechaçados. “Nenhum partido tutela este protesto”, afirmou um dos coordenadores da manifestação, do alto do carro de som. De acordo com especialistas da Coppe/ UFRJ, ao menos 100 mil pessoas tomaram o Centro, de acordo com informação do telejornal RJTV. A PM diz ainda não ter estimativas. Por volta das 20h, um pequeno grupo tentou ocupar a escadaria da Assembleia Legislativa e foi rechaçado pela polícia com gás lacrimogêneo e balas de borracha. Os conflitos aconteceram na Rua Primeiro de Março, em frente à Alerj e na travessa ao lado do Paço Imperial. Alguns manifestantes atiraram coqueteis molotov em direção aos policiais e atearam fogo em um carro. Cinco policiais foram feridos no confronto, que descambou para depredações de agências bancárias, lojas e restaurantes.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/protestos-se-espalham-por-capitais-brasileiras-nesta-segunda-feira-8716155#ixzz2WWrmXed8
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Em Belo Horizonte, onde Nigéria e Taiti jogaram pela Copa das Confederações, o ato começou mais cedo, e mais de 20 mil pessoas, de acordo com a PM, participam do protesto que começou na Praça Sete, no Centro da capital mineira. Com palavras de ordem contra o reajuste da passagem de ônibus e gastos excessivos com Copa do Mundo e Olimpíadas, a manifestação ocorre em frente ao Mineirão; para impedir a marcha de se aproximar do estádio, a polícia atirou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha nos manifestantes. Na fuga, um manifestante caiu de um viaduto e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.
Em Porto Alegre, 15 mil pessoas protestaram em frente à prefeitura da cidade, com palavras de ordem contra a Copa do Mundo e repúdio aos partidos políticos. No fim do protesto, também houve confronto com policiais na Avenida Ipiranga. Em Maceió, capital de Alagoas, cerca de 3 mil pessoas fazem um ato que começou na Praça Centenária, no Bairro do Farol; na pauta, o reajuste das passagens de ônibus se juntou a protestos contra violência policial, corrupção e os altos gastos para a Copa de 2014. Um participante do ato levou um tiro, mas o autor do disparo ainda não foi identidicado. Em Salvador, cinco mil pessoas marcharam pacificamente pela Avenida Tancredo Neves; no caminho, convidavam as pessoas nos pontos de ônibus e trabalhadores nos escritórios a se juntarem a eles. Em Belém, 13 mil pessoas lotaram a Avenida Almirante Barroso, com protestos contra a PEC 37 e a Copa do Mundo. Em Vitória e Curitiba também ocorreram manifestações.
Mais cedo, em São Paulo, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, garante que não haverá proibição para que o protesto chegue à Avenida Paulista. Também garantiu que, desta vez, a Polícia Militar não usará balas de borracha contra os manifestantes, ao contrário do ato da última quinta-feira, reprimido violentamente pelo Batalhão de Choque. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, apareceu de surpresa em reunião do Movimento Passe Livre (MPL), que iniciou os protestos na capital paulista, com o secretário de governo, Antônio Donato, mas disse que não seria possível “revogar o aumento da tarifa por motivos técnicos”. Em nota, integrantes do MPL discordaram da posição de Haddad, afirmando que não se trata “de uma questão técnica, mas política”.

MP abre inquérito para investigar repasse de verbas do governo mineiro a rádio de Aécio

Irmã do ex-governador era a gestora de Comunicação do governo tucano e responsável pela destinação dos recursos de publicidade oficial

Por Igor Carvalho

Aécio Neves enfrenta sucessão de escândalos políticos (Foto: Antônio Cruz/ABr)

De acordo com o site PT na Câmara, o Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPE-MG) decidiu instaurar um inquérito civil contra o senador Aécio Neves (PSDB) para apurar os repasses de verbas do governo do estado para a rádio Arco-Íris (Jovem Pan BH). Dois dos sócios da empresa de comunicação são o próprio senador tucano e a sua irmã, Andrea Neves, que também é sócia de outras duas empresas que receberam, segundo o MPE, verbas do governo Aécio: a Rádio São João Del Rei S/A e a Editora Gazeta de São João Del Rei Ltda.

Atualmente, Andrea é presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) e era gestora de Comunicação Social do governo e responsável pelo controle do gasto na área de comunicação entre 2003 a 2010, período investigado pelo Ministério Público. “Ela (Andrea) é quem definia para onde iam as verbas publicitárias. Aqui nós temos uma relação incestuosa do público com o privado. A rádio recebeu recursos públicos (alega o senador que de forma legal) e os destinou para, entre outras coisas, comprar um Land Rover que o ex-governador fazia uso privado. Essas coisas têm causado indignação na opinião pública mineira”, afirmou a deputada federal Margarida Salomão (PT), em entrevista ao site PT na Câmara.

Para o deputado federal Padre João (PT), o MPE despertou para as irregularidades do governo de Aécio Neves. “O Ministério Público tem um papel importante, no entanto, eles ficaram indiferentes durante quase dez anos em relação ao desvio do dinheiro público praticado na gestão tucana. Nós acreditamos nesse despertar do MP. Espero que ele cumpra, de fato, o papel a ele delegado. O povo não pode ser punido com a má destinação ou desvio de recursos público.”

A ligação de Aécio Neves com a Rádio Arco-Íris só foi descoberta porque o senador teve a carteira de habilitação (vencida) apreendida, após se recusar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz no Rio de Janeiro. O carro dirigido pelo tucano estava em nome da empresa de comunicação.

Outro processo

Além do inquérito que investigará o repasse de verbas para empresas de comunicação, recentemente, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo MPE.

Com informações do site PT na Câmara

Fonte: revistaforum.com.br

TJMG confirma: Aécio Neves é réu e será julgado por desvio de R$4,3 bilhões da saúde

Governador de Minas Gerais é acusado de não cumprir o piso constitucional do financiamento do SUS entre 2003 e 2008

Do site do deputado Rogério Correia

Desembargadores negaram recurso da defesa de Aécio Neves e mantiveram ação
por improbidade administrativa (Foto: Governo de Minas Gerais / Leo Drumond / Flickr)

Por três votos a zero, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiu que o senador Aécio Neves continua réu em ação civil por improbidade administrativa movida contra ele pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Aécio é investigado pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da área da saúde em Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional do financiamento do sistema público de saúde no período de 2003 a 2008, período em que ele foi governador do estado. O julgamento deverá acontecer ainda esse ano. Se culpado, o senador ficará inelegível.

Desde 2003, a bancada estadual do PT denuncia essa fraude e a falta de compromisso do governo de Minas com a saúde no estado. Conseqüência disso é o caos instaurado no sistema público de saúde, situação essa que tem se agravado com a atual e grave epidemia de dengue.

Recurso

Os desembargadores Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o provimento ao recurso solicitado por Aécio Neves para a extinção da ação por entenderem ser legítima a ação de improbidade diante da não aplicação do mínimo constitucional de 12% da receita do Estado na área da Saúde. Segundo eles, a atitude do ex-governador atenta aos princípios da administração pública já que “a conduta esperada do agente público é oposta, no sentido de cumprir norma constitucional que visa à melhoria dos serviços de saúde universais e gratuitos, como forma de inclusão social, erradicação e prevenção de doenças”.

A alegação do réu (Aécio) é a de não ter havido qualquer transferência de recursos do estado à COPASA para investimentos em saneamento básico,  já que esse teria sido originado de recursos próprios. Os fatos apurados demonstram, no entanto, a utilização de valores provenientes de tarifas da COPASA para serem contabilizados como investimento em saúde pública, em uma clara manobra para garantir o mínimo constitucional de 12%. A pergunta é: qual foi a destinação dada aos R$4,3 bilhões então?

Leia também:

Justiça aponta que governo Aécio mentiu sobre investimentos em saúde

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Fotógrafo ferido em manifestação corre risco de ficar cego, diz mulher

Ele foi atingido por uma bala de borracha no quarto dia de manifestações.
Santa Casa atendeu dez pacientes feridos durante protesto de quinta-feira.

Fotógrafo tentava se proteger quando foi atingido no olho (Foto: Kátia Passos/Divulgação)
Fotógrafo tentava se proteger quando foi atingido
no olho (Foto: Kátia Passos/Divulgação)

O fotógrafo Sergio Silva, que cobria o quarto dia da manifestação contra o aumento das tarifas, na noite de quinta-feira (14), em São Paulo, foi atingido no olho esquerdo por uma bala de borracha. Ele seguia internado nesta manhã de sexta-feira (15) e corre risco de perder a visão, segundo a mulher. O hospital diz que estado de saúde ainda está sendo avaliado. Durante a manifestação, mais de 200 pessoas foram presas e várias ficaram feridas. Só a Santa Casa atendeu dez feridos, sendo a maioria deles com hematomas e escoriações.

(O G1 acompanhou em tempo real a manifestação. Leia o relato completo.)
A mulher de Sérgio, a jornalista Kátia Passos, de 37 anos, contou ao G1 que o fotógrafo tentava se proteger atrás de uma banca de jornal, na esquina da Consolação com a Rua Caio Prado, na região da Consolação. “Ele tentava se esconder atrás de uma banca de jornal. Ele fez uma foto e, quando foi se abaixar para ver como tinha ficado no painel de led, ele foi atingido”, disse.


 Ele ficou desacordado e foi levado para o hospital Nove de Julho. Durante a madrugada desta sexta, para o hospital H.Olhos, onde passará ao longo do dia por novas avaliações.


O fotógrafo teve um trauma ocular, além de lesões oculares e fratura de órbita.  “A acuidade visual dele nesse momento é muita baixa. Ele corre um risco muito grande de ficar cego”, disse Kátia. No último boletim, porém, a equipe médica afirma que o paciente "será reavaliado e no momento não é possível afirmar o prognóstico visual.

Ao conversar com a mulher, Sergio, que é fotógrafo há quatro anos, contou que a polícia estava pouco tolerante com os manifestantes. “A polícia estava com uma postura agressiva. Não precisava haver vandalismo para esse tipo de agressão”, relatou Kátia.

O jornal 'Folha de S.Paulo' diz que teve 7 repórteres atingidos no protesto, entre eles Giuliana Vallone e Fábio Braga, que levaram tiros de bala de borracha no rosto. Um cinegrafista foi atingido com spray de pimenta no rosto por um policial.

Policiais
Segundo um balanço inicial da Polícia Militar, dez policiais ficaram feridos. Oito deles se machucaram no confronto ocorrido na esquina da Rua da Consolação com a Rua Maria Antônia.

Violência
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, voltou a criticar nesta manhã violência dos protestos contra o aumento de tarifas no transporte público e reiterou que não pretende voltar atrás no reajuste. “A Prefeitura não pode se submeter ao jogo de tudo ou nada. Ou é do jeito que eles querem ou não tem conversa."
Ele também lembrou que, na manifestação de terça-feira, foram divulgadas cenas de policiais sendo agredidos. “Eu acredito que São Paulo convive muito bem com a democracia pacífica, com manifestações, protestos e contestações, mas não convive bem com a violência. Então quando há violência por parte dos manifestantes, como foi o caso do policial agredido, a população repudiou. Quando há abuso policial, também a população repudia”, disse.
Protesto
A manifestação começou por volta das 17h em frente ao Theatro Municipal, no Centro de São Paulo. Enquanto lojistas fechavam as portas para evitar depredação, a Polícia Militar prendia dezenas para averiguação.
O ato ocupou a Rua Xavier de Toledo, o Viaduto do Chá e seguiu pela Avenida Ipiranga. Ao menos duas pessoas foram presas na esquina das avenidas Ipiranga e São Luís por causa da depredação e pichação de um ônibus.
Os manifestantes, cerca de 5.000 segundo a PM, usavam máscaras e narizes de palhaço. “Não aguentamos mais sermos explorados”, dizia uma das faixas.
A Cavalaria da PM uniu-se ao Choque na Rua Maria Antônia, onde começaram os confrontos. A Universidade Mackenzie, que fica na esquina, fechou as portas.
Segundo o major da PM Lídio, o acordo era para que os manifestantes não subissem em direção à avenida Paulista, o que não foi cumprido. “Se não é para cumprir acordo, aguentem os resultados”, disse.

Mapa protestos SP 0h (Foto: Arte/G1)

Os manifestantes tentaram subir a Rua da Consolação, por volta das 19h15, e houve dispersão. Parte seguiu até a Avenida Paulista, que voltou a ser interditada por volta das 21h30. Uma parte do grupo fez barricada uma com objetos queimados na Rua Fernando de Albuquerque.
A polícia avançou com balas de borracha e gás lacrimogêneo sobre os manifestantes, que revidaram jogando pedras e garrafas em direção aos PMs.

Manifestantes ateiam fogo em lixo pelas ruas durante confronto com a polícia. (Foto: Filipe Araújo/Estadão Conteúdo)
Manifestantes ateiam fogo em lixo pelas ruas durante confronto com a polícia.
(Foto: Filipe Araújo/Estadão Conteúdo)

Senado aprova pagamento de bolsa mensal de R$ 2.000,00 para garotas de programa no Brasil

Uma proposta polêmica, de autoria da senadora Maria Rita, do Partido dos Trabalhadores, foi aprovada na tarde desta quarta-feira, 15, por maioria de votos. Trata-se do pagamento de uma bolsa mensal no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para garotas de programa em todo país.

“O objetivo da bolsa é dar a essas mulheres a possibilidade de terem uma vida mais digna, pois o dinheiro deve ser prioritariamente utilizado com prevenção de doenças”, explicou a senadora.

Segundo ela, o projeto tem interesse público, pois também tem o objetivo de “disponibilizar pra clientela um serviço de melhor qualidade, já que as meninas poderão se cuidar melhor, pagar tratamentos estéticos, frequentar academias etc.”

O projeto de lei vai ser submetido à sanção da presidente Dilma e deve entrar em vigor até o início da copa de 2014.

prostituta

Fonte: portalnoticiasro.com.br

Barriga da Alessandra, bumbum da Sabrina e braços da Galisteu, aqui!

O personal trainer queridinho das starlets, Marcio Lui, revela o treino de cada uma delas. Esses corpitchos são posíveis, acredite!

Você costuma ter um colapso nervoso quando vê a barriga tanquinho de Alessandra Ambrósio depois de duas gestações? Prefere até sair da sala quando as pernas e o bumbum de Sabrina Sato entram em cena? Ou não agüenta ver uma foto sequer de Adriane Galisteu e seu bracinho definido? Calma, você não é a única. Mas que tal parar de invejar o corpo das famosas e malhar esse corpitcho que Deus te deu? Para te incentivar fomos ter com Marcio Lui, o personal queridinho desse trio, para descobrir o treino de cada uma delas. É claro que não dá para começar a academia hoje fazendo todos esses exercícios, mas aos poucos - e com muita dedicação - você chega lá!

As pernas e o bumbum de Sabrina Sato

Sabrina Sato (Foto: Reprodução/Instagram)
Aqui tem muita caneleira de 12 kg, meu bem! (Foto: Reprodução/Instagram)

A musa japa treina de duas a três vezes por semana e, apesar de variar bastante, não pode faltar em seu treino os exercícios abaixo, que segundo Marcio são essenciais para toda mulher que quer ter uma perna e um bumbum bem bonitos:
* Exercícios de quatro apoios com caneleira de 12Kg, perna em extensão e flexionada. São três séries de 15 repetições
* Agachamento na barra e livre apenas com o peso do próprio corpo. São três séries de 12 repetições
* Três séries de 20 repetições de afundo, exercício em que se coloca um pé na frente do outro com uma pequena abertura e flexiona-se o de trás
* Cadeira extensora e adutora e mesa flexora e abdutora

Os braços de Adriane Galisteu

Adriane Galisteu (Foto: Reprodução/Instagram)
Nada menos do que 20 a 30 flexões pra sarar os bracinhos  (Foto: Reprodução/Instagram)

A apresentadora ama correr e isso + sua ótima genética já deixa o corpo dela incrível. Mas para os braços os exercícios de fortalecimento são leves e específicos:
* Tríceps na polia. São três séries de 12 repetições
* Rosca direta. São três séries de 15 repetições
* De 8 a 10 flexões sem joelho apoiado
* De 15 a 20 com joelho apoiado

O abdômen de Alessandra Ambrósio

Alessandra Ambrósio (Foto: Reprodução/Instagram)
Abdominal crunch no TRX é só o começo! (Foto: Reprodução/Instagram)

Quando está no Brasil, a top faz um trabalho bem específico com o personal no TRX (aquela corda suspensa em que você trabalha apenas com a força do seu corpo). Ali ela faz exercícios para o corpo inteiro, mas principalmente para perna e abdômen. São três séries de 15 repetições de:
* Afundo em equilíbrio
* Avanço alternado
* Agachamento com remada baixa
* Abdominal crunch TRX
* Prancha ventral

Anotou tudinho?

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