Publicidade:

terça-feira, 7 de maio de 2013

Mãe de mulher que escapou de cativeiro nos EUA após 10 anos morreu de tristeza, dizem amigos

Amanda abraçada com a mãe


A mãe de Amanda Berry passou três anos tentando encontrar a filha, desaparecida em abril de 2003, no caminho do trabalho para casa. Louwana Miller morreu aos 44 anos, em 2006, depois de apelar para programas de televisão e até mesmo forças paranormais, segundo o jornal local Cleveland Olain Dealer. Pessoas próximas dizem que a mãe de Amanda morreu de tristeza, por não ter notícias da filha durante todo esse tempo.

Amanda Berry tinha 16 anos quando desapareceu. Ela foi encontrada nesta segunda-feira, ao escapar de um homem que a manteve presa durante 10 anos em Cleveland, em Ohio, nos Estados Unidos. Ela vivia com outras duas garotas também sequestradas: Gina DeJesus e Michelle Knight. Havia também uma criança na casa, filha de uma das mulheres.
Amanda Berry (esquerda) e Georgina
Pessoas próximas à família de Louwana acreditam que o estresse da procura pela filha provocou a morte precoce . Ela teve falência cardíaca, depois de ser internada por conta de uma pancreatite e outros problemas de saúde. A morte da americana, em 2006, foi notícia na imprensa local.

Louwana Miller organizou caminhadas, vigílias e pediu a ajuda da imprensa para tentar encontrar Amanda. Art McKoy conheceu Louwana durante esses eventos e os dois se tornaram amigos. Ele disse que a conversa que ela teve com um médium, durante um programa de televisão, foi o que mais a deixou mal. Na ocasião, o homem disse para Louwana que Amanda estava morta.

- Depois daquilo, ela nunca mais foi a mesma. Eu acho que ela desistiu - contou McKoy.Amanda (no centro) abraçada com a irmã, Beth Serrano (esquerda)
Nesta segunda-feira, Amanda conseguiu fugir com a ajuda de um vizinho, que ouviu gritos e correu para socorrê-la. Ela ligou para a polícia de uma casa vizinha, se identificando, dizendo que precisava de ajuda. A polícia americana prendeu três homens, irmãos, de 50, 52 e 54 anos. O do meio, identificado como Ariel Castro, era visto pelos vizinhos todos os dias, do lado de fora casa.
Charles Ramsey, o vizinho que ajudou Amanda
Um dos vizinhos disse que Castro era uma pessoa carismática, que gostava de brincar com as crianças. Ele nunca notou qualquer sinal de que havia mulheres vivendo naquela casa com ele. Juan Perez, de 27 anos, disse à emissora americana ABC News que conhece Castro desde criança.
- Meu coração está áspero agora, por saber que isso aconteceu a duas casas da minha e nenhum de nós nunca notou nada. Tenho vergonha de mim mesmo e da minha comunidade, porque nunca notamos nada.
Ariel Castro foi preso
Segundo a WEWS-TV, filiada da ABC News, Castro foi acusado de violência doméstica em 1993, mas as acusações foram retiradas depois. No mesmo ano, foi condenado por conduta imprópria. As autoridades acreditam que ele recebeu a ajuda dos dois irmãos, presos.
Fonte: Extra.globo.com









Nenhum comentário:

Postar um comentário

Publicidade :