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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Corrupção : TV da família Collor também é investigada na Lava Jato

A PF (Polícia Federal) cumpre desde a manhã desta terça-feira (14) 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), referentes a seis processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. As residências do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e sedes de empresas ligadas à família são os principais alvos nesta nova etapa da investigação.

Os agentes da PF estiveram nas casas da família Mello, em Maceió, e, também, no prédio da TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Estado. Collor é um dos principais acionistas da emissora.

Segundo as investigações, o senador Fernando Collor aparece como suspeito de ter recebido dinheiro de propina de esquema de corrupção na Petrobras.

Além dos sete mandados que estão sendo cumpridos em Alagoas, a operação ocorre em mais cinco Estados e no Distrito Federal.

Em Brasília, os policiais realizaram as buscas no Bloco G da quadra 309 da Asa Sul. É neste bloco que ficam os apartamentos funcionais dos senadores.

Investigados

Entre os políticos que são alvos das ações da PF desta terça-feira, estão os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).

Ciro, que é presidente nacional do PP, é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos. Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.

Segundo a PF, os mandados foram expedidos pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.



OPERAÇÃO LAVA JATO
Nome: Operação Lava Jato

Início: 17 de março de 2014

Objetivo: Desmantelar um esquema de lavagem
de dinheiro suspeito de movimentar R$ 10 bilhões

Histórico: A operação começou em um posto de gasolina em Brasília, onde ficaria uma casa de câmbio que operava dólares de maneira clandestina. No decorrer das investigações, foram descobertas ligações com empresas e políticos, além de um suposto esquema de propina envolvendo a Petrobras

Como operava a quadrilha: Empresas de grande porte combinavam o preço das licitações, superfaturando os valores. Parte do dinheiro excedente era encaminhada para executivos e operadores do esquema, que repassariam a propina para os destinatários finais












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